Em junho eu senti uma das tristezas mais profundas da minha vida quando o Mel se foi. Ainda choro quando lembro dele, ou vejo alguma foto e acho que vai ser assim durante um bom tempo. O amor que eu sinto por ele não vai morrer, vai continuar dentro de mim. O lugar dele no meu coração vai ser sempre dele, mesmo que venham outros gatos para minha vida. Eu continuo mãe de nove filhos, oito moram comigo e um no Céu dos Gatinhos.
Desde que ele se foi várias pessoas me mandaram anúncios de gatinhos amarelos precisando e ajuda, de adoção. Alguns amigos, querendo me fazer um carinho falavam, "olha, amarelinho como o Mel", achando que se eu adotasse um outro gatinho amarelo a minha tristeza e a minha saudade acabariam, e que eu substituiria um gatinho amarelo por outro. Foram muito anúncios. Teve uma semana que foram cinco!
Eu sempre pensei e continuo acreditando que, se a minha família tiver que crescer, ela vai crescer, mas no momento certo. E quando é o momento certo? Não sei dizer, mas acho que quando ele chegar, eu vou entender.
E porque eu estou falando tudo isso? Com tantos anúncios e pedidos de ajuda, no final de agosto eu vi o apelo que me tocou, bateu diferente.

Era o pedido de ajuda para uma gatinha grávida que estava na rua. A foto mostrava uma caixa de papelão e uma pancinha avantajada. Uma gatinha ruivinha como o Vincent.
Com uma cara de boazinha, bem bonita. Uma amiga viu e disse que poderia trazer aqui em casa e arcar com alguns gastos, mas que não teria como ficar com ela.
Eu pensei que poderia ficar com ela, dar um final de gestação tranquilo e depois ajudar na adoção dos filhotes, castração dela e adoção para ela própria.

Com duas ligações tudo estava resolvido. Rápido, muito rápido, nem acreditei! Isso aconteceu numa noite de sexta-feira. Na manhã do domingo a gatinha chegou aqui em casa. Saiu da caixinha e veio para o meu colo. Completamente tranquila , confiante e à vontade.

Tenho que confessar que levei um susto quando vi a carinha dela, lembrei do Mel na mesma hora, foi inevitável. E ela provocou a mesma reação na minha amiga, na irmã dela e na veterinária por onde ela passou antes de chegar aqui, a mesma veterinária que cuidou do Mel. Todas nós pensamos nele.
Aqui em casa ela dormiu um dia inteiro, pediu muito carinho, comeu muito e ganhou o nome de Madeleine.


Foram vinte dias aqui até que os bebês nasceram. E que alegria ter bebês em casa!
Os bebês estão fofos, gorduchos e saudáveis. Nasceram na manhã de sexta-feira, dia 20 de setembro. Ela é um doce de mãezinha! Cuida deles com muito carinho.
São dois amarelinhos como ela e quatro escaminhas.

Eu estou completamente encantada com tudo isso. É uma emoção enorme! A vida que continua, esperança que renasce.
Ver aquelas coisinhas miúdas se mexendo, procurando a mãe e olhar dela pra mim, grato, é isso mesmo, um olhar de confiança e gratidão. É tão incrível que não me deixa dúvidas, eu sei que fiz a coisa certa.
Queria que todas as gatinhas do mundo tivessem a chance de ter uma gestação tranquila, um parto seguro e que os seus filhotes crescessem com saúde. Mas sei que infelizmente essa não é a nossa realidade. Eu não posso mudar o mundo, mas posso fazer a minha parte e a minha parte nisso tudo foi acolher a Madeleine e garantir que os bebês viessem ao mundo com dignidade.
Não fiz nada procurando o Mel, mas acho que foi uma forma de homenageá-lo. Até novembro todos ficam aqui, depois vou colocar anúncio para adoção. Espero que todos encontrem lares amorosos e comprometidos, onde eles tenham carinho e proteção.

Quanto à Madeleine, estamos muito encantadas uma com a outra. Ela confia cegamente em mim, tanto que me deixa chegar perto dela e dos bebês sem susto. Ela também merece uma mãe amorosa. E eu espero que ela encontre. Até novembro, eu sou a mãe de todos e vou matar a saudade de ter neném em casa, já que tem um tempão que a minha turma cresceu.
Se eu tiver que ser a mãe da Madeleine, eu vou ser, mas mas agora isso não faz a menor diferença. O que importa é que ela está bem, assim como os bebês e ninguém corre o risco de ser atropelado ou sofrer alguma maldade na rua. E eu estou muito feliz de poder proporcionar isso. Feliz de viver essa emoção!
Desde que ele se foi várias pessoas me mandaram anúncios de gatinhos amarelos precisando e ajuda, de adoção. Alguns amigos, querendo me fazer um carinho falavam, "olha, amarelinho como o Mel", achando que se eu adotasse um outro gatinho amarelo a minha tristeza e a minha saudade acabariam, e que eu substituiria um gatinho amarelo por outro. Foram muito anúncios. Teve uma semana que foram cinco!
Eu sempre pensei e continuo acreditando que, se a minha família tiver que crescer, ela vai crescer, mas no momento certo. E quando é o momento certo? Não sei dizer, mas acho que quando ele chegar, eu vou entender.
E porque eu estou falando tudo isso? Com tantos anúncios e pedidos de ajuda, no final de agosto eu vi o apelo que me tocou, bateu diferente.
Era o pedido de ajuda para uma gatinha grávida que estava na rua. A foto mostrava uma caixa de papelão e uma pancinha avantajada. Uma gatinha ruivinha como o Vincent.
Com uma cara de boazinha, bem bonita. Uma amiga viu e disse que poderia trazer aqui em casa e arcar com alguns gastos, mas que não teria como ficar com ela.
Eu pensei que poderia ficar com ela, dar um final de gestação tranquilo e depois ajudar na adoção dos filhotes, castração dela e adoção para ela própria.
Com duas ligações tudo estava resolvido. Rápido, muito rápido, nem acreditei! Isso aconteceu numa noite de sexta-feira. Na manhã do domingo a gatinha chegou aqui em casa. Saiu da caixinha e veio para o meu colo. Completamente tranquila , confiante e à vontade.
Tenho que confessar que levei um susto quando vi a carinha dela, lembrei do Mel na mesma hora, foi inevitável. E ela provocou a mesma reação na minha amiga, na irmã dela e na veterinária por onde ela passou antes de chegar aqui, a mesma veterinária que cuidou do Mel. Todas nós pensamos nele.
Aqui em casa ela dormiu um dia inteiro, pediu muito carinho, comeu muito e ganhou o nome de Madeleine.
Foram vinte dias aqui até que os bebês nasceram. E que alegria ter bebês em casa!
Os bebês estão fofos, gorduchos e saudáveis. Nasceram na manhã de sexta-feira, dia 20 de setembro. Ela é um doce de mãezinha! Cuida deles com muito carinho.
São dois amarelinhos como ela e quatro escaminhas.
Eu estou completamente encantada com tudo isso. É uma emoção enorme! A vida que continua, esperança que renasce.
Ver aquelas coisinhas miúdas se mexendo, procurando a mãe e olhar dela pra mim, grato, é isso mesmo, um olhar de confiança e gratidão. É tão incrível que não me deixa dúvidas, eu sei que fiz a coisa certa.
Queria que todas as gatinhas do mundo tivessem a chance de ter uma gestação tranquila, um parto seguro e que os seus filhotes crescessem com saúde. Mas sei que infelizmente essa não é a nossa realidade. Eu não posso mudar o mundo, mas posso fazer a minha parte e a minha parte nisso tudo foi acolher a Madeleine e garantir que os bebês viessem ao mundo com dignidade.
Não fiz nada procurando o Mel, mas acho que foi uma forma de homenageá-lo. Até novembro todos ficam aqui, depois vou colocar anúncio para adoção. Espero que todos encontrem lares amorosos e comprometidos, onde eles tenham carinho e proteção.
Quanto à Madeleine, estamos muito encantadas uma com a outra. Ela confia cegamente em mim, tanto que me deixa chegar perto dela e dos bebês sem susto. Ela também merece uma mãe amorosa. E eu espero que ela encontre. Até novembro, eu sou a mãe de todos e vou matar a saudade de ter neném em casa, já que tem um tempão que a minha turma cresceu.
Se eu tiver que ser a mãe da Madeleine, eu vou ser, mas mas agora isso não faz a menor diferença. O que importa é que ela está bem, assim como os bebês e ninguém corre o risco de ser atropelado ou sofrer alguma maldade na rua. E eu estou muito feliz de poder proporcionar isso. Feliz de viver essa emoção!